Abstract Introduction: Even with improved treatment outcomes with multimodality approaches, the question of what is the best initial treatment for locally advanced head and neck cancer still remains unanswered. Objective: To review the overall survival of a large cohort of head and neck cancer, patients with locally advanced head and neck cancer treated in a single institution. Material and methods: We studied a cohort of patients with locally advanced head and neck cancer treated in our institution in the last fifteen years. To gather a large sample of patients with adequate follow-up time, a cross-check between ours and Fundação Oncocentro de São Paulo databases were done. We included patients with head and neck cancer, clinical or pathological staging III or IV, treated with surgery followed by radiotherapy or surgery plus chemoradiation or radiotherapy alone or chemoradiation alone. Results: 796 patients with locally advanced head and neck cancer were included, 88% m ale, 44% age >60 years and 76% stage IV. The tumor location was the oral cavity (34%), oropharynx (27%), hypopharynx (17%) and larynx (17%). The treatment groups were chemoradiation alone (39.7%), surgery plus chemoradiation (26.3%), surgery followed by radiotherapy (18.5%) and radiotherapy alone (15.5%). Comparing the clinical variables between the treatment groups significant differences in age and clinical stage were observed. With a median follow up of 7.5 years (1-16 years), for the entire cohort, the overall survival at 5 and 10 years was 34.8% and 28%. The overall survival at 5 and 10 years was 16.7% and 12.2% for radiotherapy alone, 38.8% and 26.3% for surgery followed by radiotherapy, 28% and 16.6% for chemoradiation alone, and 37.3% and 23.2% for surgery plus chemoradiation. The staging IV (p = 0.03) and radiotherapy alone (p = 0.05), had a worst survival in multivariate analysis. Surgical groups vs. chemoradiation alone had no significant difference for overall surviva l. Conclusion: The present study is the largest cohort of locally advanced head and neck cancer of Brazilian patients to evaluate treatment outcomes. Although there were significant clinical differences between surgical and radiotherapy groups, surgery or chemoradiation alone as the initial treatment resulted in no significant difference in survival.
Resumo Introdução: Mesmo com a melhora dos desfechos de tratamento com abordagens multimodais, a dúvida sobre qual seria o melhor tratamento inicial para o câncer de cabeça e pescoço localmente avançado ainda permanece sem resposta. Objetivo: Mostrar a sobrevida global de uma grande coorte de pacientes com câncer de cabeça e pescoço localmente avançado tratados em uma única instituição. Material e método: Projetamos uma coorte de pacientes com câncer de cabeça e pescoço localmente avançado tratados em nossa instituição nos últimos 15 anos. Para reunir uma grande amostra de pacientes com tempo de seguimento a dequado, foi realizada uma verificação cruzada entre nosso banco de dados e o banco de dados da fundação oncocentro de São Paulo. Foram incluídos os pacientes com câncer de cabeça e pescoço, estadiamento clínico ou histopatológico III ou IV, tratados com cirurgia seguida de radioterapia ou quimiorradioterapia ou radioterapia isolada ou quimiorradioterapia isolada. Resultados: Foram incluídos 796 pacientes com câncer de cabeça e pescoço localmente avançado, sendo 88% do sexo masculino, 44% com idade > 60 anos e 76% no estágio IV. O tumor estava localizado na cavidade oral (34%), orofaringe (27%), hipofaringe (17%) e laringe (17%). Os grupos de tratamento foram quimiorradioterapia (39,7%), cirurgia seguida de radioterapia ou quimiorradioterapia (26,3%), cirurgia seguida de radioterapia (18,5%) e radioterapia isolada (15,5%). Comparando as variáveis clínicas entre os grupos de tratamento, foram observadas diferenças significativas de idade e estágio clínico. C om uma mediana de tempo de seguimento de 7,5 anos (1-16 anos) para toda a coorte, a sobrevida global em 5 e 10 anos foi de 34,8% e 28%. A sobrevida global em 5 e 10 anos foi de 16,7% e 12,2% para radioterapia isolada, 38,8% e 26,3% para cirurgia seguida de radioterapia, 28% e 16,6% para quimiorradioterapia e 37,3% e 23,2% para cirurgia seguida de radioterapia ou quimiorradioterapia. O estágio IV (p = 0,03) e a radioterapia isolada (p = 0,05) apresentaram pior sobrevida na análise multivariada. Grupos cirúrgicos versus quimiorradioterapia não apresentaram diferença significante para a sobrevida global. Conclusão: O presente estudo é a maior coorte de câncer de cabeça e pescoço localmente avançado de pacientes brasileiros para avaliação dos desfechos do tratamento. Embora houvesse diferenças clínicas significativas entre os grupos cirúrgico e radioterápico, a cirurgia ou a quimiorradioterapia, como tratamento inicial, não apresentaram diferenças significantes em re lação à sobrevida.
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